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24 de março de 2011

Protetora é presa por denunciar abandono de cão

Veja agora um exemplo absurdo de inversão de valores dado pela Justiça brasileira.

Em outubro/2009 um cão ferido foi abandonado defronte a entidade Acipa – Associação Cidadã de Proteção aos Animais na cidade de Cascavel-PR. Tendo a voluntária da entidade anotado a placa da moto do rapaz que abandonou o animal, registrou-se boletim de ocorrência pelo crime de abandono (Lei Federal 9.605/98).

Sabedora do número do telefone celular do rapaz a, então, presidente da Acipa enviou mensagem informando que registraria boletim de ocorrência e que abandonar animais é crime.

Quando intimado para prestar esclarecimentos sobre o abandono, na Delegacia da Polícia Civil, o rapaz representou criminalmente a presidente da entidade pelo crime de injúria.

Na audiência sobre o abandono, a juíza em tela arquivou o processo inocentando o rapaz que abandonou o cão ferido (por outro cão de sua propriedade) à própria sorte.

Já na audiência em que a protetora era ré, acusada pelo crime de injúria, porque chamou uma pessoa que abandona animais feridos de abandonador de animais, houve um verdadeiro massacre. O que resultou na sentença anexa.

Para ler matéria completa basta clicar aqui.


O que é Miíase?


O que é Miíase?

Doença parasitária provocada pela larva da mosca Dermatobia hominis. A larva da mosca penetra na pele do hospedeiro, que pode ser o homem ou outros animais, onde vai se desenvolver.

Após a penetração, começa a formar-se uma lesão nodular, avermelhada, com um orifício central, por onde é eliminada secreção aquosa (exsudato), levemente amarelada ou sanguinolenta. Podem ser uma ou mais lesões e atingir qualquer área da pele, inclusive o couro cabeludo. A doença provoca dor em fisgada e, em alguns casos, coceira.

Uma característica clínica que define o diagnóstico pode ser notada observando-se atentamente o orifício central da lesão. De tempos em tempos a larva sobe ao orifício para respirar e esta movimentação pode ser percebida claramente. Com a evolução, que pode durar entre 30 a 70 dias, a larva tende a deixar o orifício.

Pode ocorrer infecção secundária bacteriana, aumentando a inflamação e levando à formação de abscesso ou erisipela.

O tratamento consiste na retirada mecânica da larva, que pode ser conseguida através da expressão da lesão e pinçamento da mesma, o que pode ser difícil de se conseguir. Muitas vezes, é necessário realizar uma incisão para alargar o orifício e visualizar melhor a larva.

Um "tratamento tradicional" muito empregado em localidades rurais é a colocação de um pedaço de toucinho sobre a lesão por algumas horas. Impedida de respirar pelo toucinho, a larva tende a penetrar neste, deixando a pele do hospedeiro.


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