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25 de novembro de 2011

A história do rottweiler Black

Há cerca de três semanas o rottweiler abandonado pelo dono e recolhido pelo CCZ-GO entrou para a lista dos protegidos do projeto Hammã.

Entre as paredes frias das celas desse lugar, encontramos Black.Deitado num estado totalmente apático, tendo como compania uma grande manifestação de moscas... e por mais que o chamassemos, ele não esboçava nenhuma reação. Nem seus olhos se moviam. Um detalhe foi decisivo para seu resgate pelo Hammã: a prancheta que relatava "Cão doente entregue pelo proprietário para eliminação".

Sensibilizada, Meibel, presidente do projeto Hammã, resolveu retirá-lo da sua prisão e inevitável pena de morte. Após alguns dias de "negociação", a saída dele foi autorizada. Conseguimos convence-los a não eutanasia-lo e esse acordo se arrastou por dez dias, até que enfim buscamos Black.

O cão Black, resgatado por Meibel do Hammã no CCZ-GO.

Na sequência, o Black foi encaminhado a uma clínica para iniciar a reversão do seu quadro clínico caótico.

O cão, que parecia saber que ia morrer e aguardava seu momento com muita resignação, dentro do carro já tinha brilho, uma expressão de vida e gratidão. Foi direto para cliníca onde os exames acusaram febre de 41.5ºC , babesiose (virose) e conjuntivite.

Seguiu para o canil onde deu continuidade ao tratamento,em dois dias ele teve uma recaída voltando ao estado febril. Retornamos à cliníca onde ficaria mais alguns dias aguardando um lar temporário.

Infelizmente, na clínica, recebemos a notícia de uma crise convulsiva - sugestiva de virose e sintoma de cinomose.

Desde então o Black segue em tratamento para tentar resistir à cinomose que o acompanhava desde que o resgatamos,contraida durante sua estadia no CCZ. Depois disso o quadro cliníco dele ficou oscilante entre convulsões e estabilidade. Parou de se alimentar, contudo não apresentava estado vegetativo definitivo - o que nos levou a optar pela alimentação parenteral e troca da medicação.E ele tem reagido as novas medidas. Ele precisa da alimentação parenteral até que volte a se alimentar sozinho,a custa da diária com esse cuidado são de R$250,00 pagos todos os dias.

Diante desse quadro clínico, Allysson Falcon, voluntário que cuida do cão Black, desabafou para seus contatos no Facebook:

"Hoje, quarta 23/11, visitei o Black no Hospital Veterinário Santa Clara por volta das 11 da manhã. Ele continua evoluindo, levantou a cabecinha e me procurou quando ouviu minha voz, bebeu um pouco de água. Pela manhã ele já havia comido um pouco de ração em lata. Continua recebendo soro e alimentação parenteral.

A melhora dele de domingo para hoje é muito grande, pensei que o perderíamos no domingo, mas graças a Deus ele continua lutando e quer muito viver. A fraqueza dele vem da doença propriamente dita, mas também existe perda muscular. Estamos lutando agora para ele sobreviver contra a cinomose, depois virá a fase de fisioterapia, ele terá de praticamente reaprender a andar.

Mas acreditamos em Deus e não vamos abandonar o BLACK.

Agradeço a todos no Hospital Veterinário Santa Clara por tudo que tem feito pra salvar o Black.

Peço a todos que sensibilizaram com o caso do Black que doem o que puderem, qualquer quantia, os custos diário só da alimentação parenteral dele são altíssimos.

FORÇA BLACK, estamos com você rapaz... "

O projeto Hammã continua precisando de doações para custear o tratamento do rottweiler Black e tentar salvar sua vida. Caso você queira ajudar-nos, faça um depósito na seguinte conta:

Banco do Brasil
Ag 3229-8
CC 33246-1
Meibel Pereira Veríssimo

ou procure o atendimento da Clínica Santa Clara no seguinte endereço:

Rua C-231 n. 717, quase esquina com T-09, no Jd América (em frente o posto de combustíveis Halley).

Se conseguirmos sustentar o tratamento do Black e ele tiver força para resistir à doença, com certeza teremos uma grande vitória para anunciar em breve.

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